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12 de novembro de 2018

inercia e saudade

A madrugada vem com cheiro de saudade
o coração aperta
quanta saudade suporta um coração em desalinho? 

A brisa que entra pela janela
bate em meu rosto 
e de uma maneira suave, te sinto por perto

Numa taça 
um vinho vagabundo
o gosto de borgoña passa
basta aguçar os sentidos,
recordar os seus beijos
o toque dos seus lábios
e num só gole, me transbordo

No rádio, recordações
na mente, casos intermináveis
no coração inquieto, saudade
e você, por onde anda? 

O comodismo
a vontade de ir, quando se quer ficar
o desejo de ter, quando só ter não basta
o prazer  de estar, quando somente necessita ser
um verso em revés.

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