O calçadão
da Barra está vivo
vivo como
nunca
rodando o
samba de bamba
rodando a
roda da vida
rodando a
tristeza de amar
os versos
de um poeta - embriagado, ao vento.
Onde
As moças
faceiras se desfazem
se enrolam
na dança
se
envolvem na melodia
na qual
o
som se faz num olhar.
Vivendo em
botecos
poetas de
almas perdidas
marcados
pela solidão
lavando à
alma com aguardente.
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