Rodando
o mundo
rodando
à vida
rodopiando
em volta do cais.
Sorrindo a todos
mesmo
que sem rumo
sempre
em frente.
Uma
viola debaixo dos braços
uma
folha de pão
um
carvão
eis que
surge um singelo poema.
Pontual
mas
há dias
em que o relógio atrasa.
Nestes dias
eu
travo uma briga
ameaço
quebrá-lo
só que
o pobre diabo não passa o tempo.
Afobando-se aos poucos
quiçá
mais
que eu.
Entre as soluções
entre
os devaneios
entre
as paranoias
entre
os errantes
entre
os certeiros
entre
todos
o pior
você.
Obrigo-me
a deixar-te no passado
no qual
não
haverá de sair
não
para perturbar os meus passos
não para
saciar sua ganância.
És página virada
junto
ao tempo
que já
não me engana
não me
retêm
não me
atrasa.
Cá estou
embalando-me
no enredo vindo do Norte
trajando
as cores
enrolando-me
na melodia
mas
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