Vou andando por aí,
Encurtando os meus passos a cada travessa.
Estou à espera.
Não sei de quê, nem pra quê, mas estou.
Vou andando, devagarinho.
O
caminho é longo, com pedras à frente...
A
cada dia vejo
A vida é longa mesmo sendo curta
Uma interminável contradição,
Ela é o que é e bem, não posso mudar.
Por
que tudo o que quero é simples,
Viver e não existir!
Andar a pé ou de bicicleta,
Sozinha, na companhia da minha sombra.
Comer arroz e feijão,
Um punhadinho de purê-de batata.
Suando
debaixo do sol,
Refrescando debaixo da lua.
Sou da lua, sou do sol,
Sou meia-boca das estrelas.
Tão importante quanto o resto.
Qualquer
dia
Um
cometa passa por aqui,
Aproveito e imploro uma carona pra lua,
Vou me sentar
Lá
de cima olhar a Terra,
Agradecerei por ter
escapado desse tal mar de fel.
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