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12 de abril de 2013

A maresia

A beira da praia
O mar me vem
Traz-me as conchas
Traz-me os peixinhos
Traz-me a doce ilusão.

A maré da virtude da vida
O que vemos e desconhecemos
O que sabemos e não tocamos
O que desconhecemos e não vemos, mas dizem por aí...

Não deixe a maré te arrastar 
Não se deixe  levar
Os marinheiros  se permitiram ao canto da sereia
  foram-se para o horizonte
De onde o sol nos vem no pôr-do-sol
Inacreditável, eles duvidaram.

À noite
 às estrelas os enganam
Eles se perderam na maré da solidão
Umas garrafas de cerveja
Às moças, bailando à volta da casa flutuante
Ao lado, várias flores d’água
Vitória-régia, reinavam.

Os marinheiros eram insanos
A solidão a casa torna, mas não os abalou
Cada pedacinho da tristeza virou um samba
Eles dançaram em volta da fogueira, malfeita
Dançaram a tristeza, beberam a saudade
E a maré da solidão foi indo, conforme eles navegavam
Ela os levou para longe da doce ilusão da vida.

2 comentários:

  1. Oi Gabriela!
    Linda postagem!
    Também penso no mar com sua marulhada, ele diz algo que jamais saberei exprimir em forma de palavras, e já dizia muito antes de eu estar aqui, e continuará dizendo muito depois de eu partir. [sorrio]
    http://jefhcardoso.blogspot.com lhe convida e espera para ler e comentar “Agda e os meninos sem rosto”. Abraço e bom final de semana.

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  2. Olá Jeferson! Obrigada pelo comentário, e concordo com você! O mar é maravilhoso, não há nada melhor do que apreciá-lo!
    Já estou seguindo o seu blog! beijos

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