A
beira da praia
O mar me vem
Traz-me
as conchas
Traz-me os peixinhos
Traz-me a doce ilusão.
A maré da virtude da vida
O que vemos e desconhecemos
O que sabemos e não tocamos
O que desconhecemos e não vemos, mas dizem por aí...
Não
deixe a maré te arrastar
Não se deixe levar
Os marinheiros se permitiram ao canto da sereia
foram-se para o horizonte
De onde o sol nos vem no pôr-do-sol
Inacreditável, eles duvidaram.
À
noite
às estrelas os enganam
Eles se perderam na maré da solidão
Umas garrafas de cerveja
Às moças, bailando à volta da casa flutuante
Ao lado, várias flores d’água
Vitória-régia, reinavam.
Os
marinheiros eram insanos
A solidão a casa torna, mas não os abalou
Cada pedacinho da tristeza virou um samba
Eles dançaram em volta da fogueira, malfeita
Dançaram a tristeza, beberam a saudade
E a maré da solidão foi indo, conforme eles navegavam
Ela os levou para longe da doce ilusão da vida.
Oi Gabriela!
ResponderExcluirLinda postagem!
Também penso no mar com sua marulhada, ele diz algo que jamais saberei exprimir em forma de palavras, e já dizia muito antes de eu estar aqui, e continuará dizendo muito depois de eu partir. [sorrio]
http://jefhcardoso.blogspot.com lhe convida e espera para ler e comentar “Agda e os meninos sem rosto”. Abraço e bom final de semana.
Olá Jeferson! Obrigada pelo comentário, e concordo com você! O mar é maravilhoso, não há nada melhor do que apreciá-lo!
ResponderExcluirJá estou seguindo o seu blog! beijos