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11 de abril de 2012

Um bom lugar para se recordar


Era uma tarde de sábado um pouco solitária, eu havia acordado um tanto triste, um tanto feliz, um tanto indecisa, precisando de um chamego a mais, eu precisava de um lugar que fosse apenas meu, para que eu pensasse e colocasse minhas ideias viajantes no lugar. Eu precisava estar só.

Saí perambulando pelas ruas, o sol forte e ardente ofuscava meus olhos. Nesse instante eu percebi o quanto eu estava só, eu percebi o quanto eu sou “tênue”.
Me deparei com uma rua vácua e  sem saída que levava a uma linha de trem. Comecei a seguir os trilhos, andando eu encontrei um velho plissado e com a expressão serena segurando um livro, sentando a beira do caminho, eu passei a sua frente e ele se levantou me puxando pelo braço dizendo palavras um tanto “sumilde”.
Continuei a andar, e saí em uma estrada de terra que me levou a uma “cachoeira”, com um belo campo e vários coqueiros à cima. Eu senti que havia encontrado o meu lugar, eu me senti bem, me senti como se eu não estivesse mais sozinha, como se a energia da natureza ao meu redor me fizesse companhia, levando os pensamentos e as vibrações negativas embora, me cobrindo de vibrações positivas.
Eu compareço todos os sábado só para me lembrar do dia em que cruzei aquele lugar, que me fizera um bem, e que me trazia muitas lembranças rodeadas de saudades.
Ah, como eu amo este lugar.

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