Era uma tarde de sábado um pouco solitária, eu havia acordado um tanto triste, um tanto feliz, um tanto indecisa, precisando de um chamego a mais, eu precisava de um lugar que fosse apenas meu, para que eu pensasse e colocasse minhas ideias viajantes no lugar. Eu precisava estar só.
Saí perambulando pelas ruas, o sol forte e ardente ofuscava meus olhos. Nesse instante eu percebi o quanto eu estava só, eu percebi o quanto eu sou “tênue”.
Me deparei com uma rua vácua e sem saída que levava a uma linha de trem. Comecei a seguir os trilhos, andando eu encontrei um velho plissado e com a expressão serena segurando um livro, sentando a beira do caminho, eu passei a sua frente e ele se levantou me puxando pelo braço dizendo palavras um tanto “sumilde”.
Continuei a andar, e saí em uma estrada de terra que me levou a uma “cachoeira”, com um belo campo e vários coqueiros à cima. Eu senti que havia encontrado o meu lugar, eu me senti bem, me senti como se eu não estivesse mais sozinha, como se a energia da natureza ao meu redor me fizesse companhia, levando os pensamentos e as vibrações negativas embora, me cobrindo de vibrações positivas.
Eu compareço todos os sábado só para me lembrar do dia em que cruzei aquele lugar, que me fizera um bem, e que me trazia muitas lembranças rodeadas de saudades.
Ah, como eu amo este lugar.
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